“Os deuses do Olimpo me traíram… agora, não restará nenhum.”
Assim começou uma das mais lendárias e brutais sagas da história dos videogames do século XXI. God of War mostra a jornada de um guerreiro espartano que ousou desafiar os próprios deuses, não por glória, mas pela dor de perder tudo aquilo de valioso em sua vida. Um guerreiro forjado pela tragédia, consumido pela vingança, e que, contra todos os destinos, renasceu como um novo pai, em um novo mundo.
Antes de Midgard. Antes do machado Leviatã e da luta contra o Ragnarok. Kratos foi o Fantasma de Esparta que desafiou titãs, heróis e deuses em uma fúria tão cega quanto imparável. Sua trajetória marcou gerações de jogadores, redefinindo o que significa contar uma história nos games não com palavras suaves, mas com lâminas em chamas e gritos de guerra que ecoam por eras.
Esta é a crônica completa de sua ascensão. Das profundezas do Hades aos picos gelados de Asgard. De um guerreiro cheio de ódio até uma lenda.
A Mitologia grega: Sangue, Deuses e Tragédia

– Trilogia original:
God of War (2005) – A Origem da Fúria
Lançado para PlayStation 2, o primeiro God of War nos apresentou Kratos, um guerreiro espartano a serviço dos deuses do Olimpo, assombrado por seu passado: a morte de sua esposa e filha, que ele mesmo matou sob influência de Ares. É aqui que começa sua busca por vingança, armando-se com as icônicas Lâminas do Caos e desafiando monstros mitológicos como Medusa, Hidra e Minotauro. O jogo trouxe uma revolução no mundo dos jogos.
God of War II (2007) – Traído pelos Céus
Kratos, agora Deus da Guerra, é traído por Zeus e perde seus poderes. O segundo jogo leva você a uma jornada de rebelião contra o Olimpo, onde você enfrenta heróis lendários como Teseu e Perseu, e desafia o tempo em busca da Irmã do Destino. Com gráficos aprimorados e combates ainda mais épicos, God of War II encerra a era PS2 em alta.
God of War III (2010) – A Queda do Olimpo
A conclusão da trilogia original no PS3 é pura fúria e espetáculo. Kratos, montado no Titã Gaia, invade o Olimpo em uma guerra apocalíptica contra os deuses. Poseidon, Hades, Hermes, Hera, Cronos e o próprio Zeus caem diante de sua fúria. É uma montanha-russa de sangue, caos e um clímax destrutivo que redefine o fim do mundo mitológico. A violência é extrema, mas o peso emocional é ainda maior.
– Outros jogos da franquia (Mitologia grega):
God of War: Chains of Olympus (2008) – A Luta no Submundo
Lançado para PSP, esta prequela mostra Kratos servindo aos deuses anos antes dos eventos do primeiro jogo. Ele enfrenta Caronte, Perséfone e Atlas em uma missão pessoal que revela ainda mais da dor que moldou sua alma.
God of War: Ghost of Sparta (2010) – O Irmão Perdido
Outro título para PSP que aprofunda a humanidade de Kratos. Aqui, ele parte em busca de seu irmão Deimos, perdido desde a infância. A história revela mais sobre o passado trágico da família e o real motivo pelo qual os deuses temiam tanto Kratos desde o início.
God of War: Ascension (2013) – Antes da Vingança
Lançado no fim da era PS3, mostra Kratos logo após romper o pacto com Ares. Ele enfrenta as Fúrias, guardiãs dos juramentos divinos, e lida com sua culpa crescente. Embora menos aclamado que os anteriores, o jogo aprofunda a psicologia do personagem e traz um sistema de combate refinado.
Transição para a Mitologia Nórdica: Um Novo Kratos

Depois de um tempo de silêncio, a franquia renasceu em 2018 com uma nova proposta: câmera em terceira pessoa sobre o ombro, narrativa mais madura, e um novo Kratos agora mais introspectivo e relutante.
God of War (2018) – Pai, Guerreiro, Deus
Kratos vive em Midgard com seu filho Atreus, após a morte de sua esposa Faye. A história começa com uma simples missão: levar as cinzas dela até o pico mais alto dos Nove Reinos. Mas o que se desenrola é uma saga emocional e épica, onde Kratos enfrenta Baldur, os filhos de Thor e suas próprias falhas como pai. O combate é tático e brutal, o mundo semiaberto é imersivo, e a relação entre Kratos e Atreus é o núcleo emocional do jogo. É uma obra-prima que reinventou a franquia sem perder sua essência.
God of War Ragnarök (2022) – O Fim dos Deuses
A aguardada sequência mergulha ainda mais fundo na mitologia nórdica. Com batalhas épicas contra Thor, Odin e outros deuses, a história conclui o arco nórdico com peso dramático, ação de tirar o fôlego e revelações poderosas sobre o passado, o destino e o verdadeiro significado de ser pai e filho.
O Anti-herói que Virou Lenda
A beleza de God of War está em sua evolução. De um guerreiro movido por ódio a um pai tentando romper ciclos. De deuses mortos a legados construídos. Kratos não é um herói clássico, pois ele é falho, brutal, emocional. E com isso, é mostrado o lado humano dele, deixando aquela ideia de que herói é perfeito. É icônico, assim se tornando uma lenda dos videogames.
A Lenda Continua
God of War é mais que uma franquia, mas é uma odisseia moderna. Combinando mitologia, filosofia, combate e drama, ela moldou o que significa contar uma história nos videogames. E com rumores de novas mitologias no horizonte, uma coisa é certa: a jornada de Kratos ainda não acabou.
Enquanto houver um jogador que se lembre da lenda de Kratos e de todos os seus jogos incríveis e de cada momento importante que construiu ao lado de outras pessoas, o nosso Fantasma de Esparta continuará vivo. Então compartilhem este post para poder eternizar e relembrar os momentos incríveis e emocionantes que viveram enquanto estavam zerando esta franquia.


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